sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Perfeito é o que te faz bem


O que que eu posso fazer se eu sou assim, desse jeito?

Fica tudo na pele. Vem de dentro do peito.

O coração bombeia para as veias. As veias transportam e sai pelos póros. Todo e qualquer sentimento.

Alguns dizem: "como ela é mimada!"

Outros: "como ela é danada!"

E os amigos? Esses me entendem só pelo jeito de olhar. Esses dizem que se eu colocar a mão para trás e apertar os olhos até ver tudo embaçado, é problema na certa. Dizem tambem que quando choro é porque provavelmente não sei o que fazer e se rio, ah... se eu sorrrir é feiot malária e/ou gripe suína: contagioso. Dessa parte eu até gostei.

Não sei o que me acontece, mas os sentimentos não se escondem, são sem vergonhas e tão caras-de-pau quanto um Jequitibá de 50 anos!

As coisas que me magoam permanecem dentro de mim como um resfriado crônico. Vai e vem. E eu realmente choro porque não sei o que fazer.

Queria ter uma borracha gigante pra desmanchar as dores superficiais da minha cabeça. e queria um big corretivo pra apagar e passar por cima das dores escritas à caneta em meu coração.

queria também alguém que me desse uma mãozinha nesse trabalho árduo de reescrever minhas emoções.

Acho que não vou mudar. Nem sei se devo.

Talvez a impulsividade me torne mais franca, mais sincera. E isso me trouxe uma coisa da qual me orgulho muito em dizer: nunca perdí um amigo!

Talvez alguns amores. Mas de amor a gente morre e continua vivendo, não é o que dizem?

O que eu quero pra mim e de mim?

Eu queria achar um caminho em branco onde eu pudesse escrever algo novo. Sem passado. Sem ter que espear muito do futuro ou das pessoas. Não quero tudo de uma vez não sabe, o que quero de mim é poder reconhecer minhas virtudes e ser admirada por isso e também respeitar meus próprios limites.

E pra mim quero companhia, um ombro, um pôr do sol e. claro, uma cerveja bem gelada!

Sempre que estou indo, volto atrás. Com certeza é por amor. Mas quem sabe isso passa send eu, assim, tão inconstante.

Tudo o que não vivi ainda dói. Mas agora não vou prender-me ao que não fiz. Vou tratar de olhar o que é possível e parar de buscar a perfeição. Porque perfeito já é tudo aquilo que me faz bem!

2 comentários:

  1. nossa guria, quando os elogios entram na esfera do indizível... não tenho como falar o quanto tuas palavras fazem sentido em mim, o teu poder síntese é fantástico, só posso dizer BAH!
    mas dói... e como!

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