quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Dias-planta: vivendo nos dias em que você não está afim de viver


Esses dias li em uma revista um artigo muito interessante escrito por Liliane Prata que chamava-se " Manual para dias-planta". Achei engraçadíssimo e mesmo assim bem verdadeiro, afinal quase todo mundo já se viu em um 'dia-planta'.
Bom, vou tentar explicar melhor:
Você pode se encontrar em um dia-planta quando acorda pela manhã e demora, no mínimo, 20 minutos para acreditar que você realmente acordou. Mas não é só isso... você precisa tomar um bom banho para começar seu dia com aquela disposição, então, põe uma música bem animada. Não adiantou, não é?!
Você toma uma xícara de cfé (grande) pra tentar se manter firme até o trabalho e daí, tenta ouvir mais música durante o trajeto para se animar. Não funciona. Você não pega no tranco e quando percebe, está sentado na última cadeira do ônibus, de óculo escuros para tentar se esconder e ouvindo não mais aquelas músicas beem animadas, mas sim aquelas aguacomaçúcar que te fazem pensar na vida e no mundo da lua.
Passará o dia quase mudo. Estático. Sem muitas demonstrações de entusiasmo. Sem fins lucrativos ou movimentos brucos. nada que venha a gastar suas, já baixas, reservas de energia.
É... os dias-planta são aqueles em que você se arrasta pela vida, tão lento quanto uma lesma, e alastrando, tentando cumprir suas intermináveis tarefas do cotidiano, como uma trepadeira pelo muro.
E nada lhe parecerá tão legal assim.
E o que você mais almejará nesse dia será se mudar, quase definitivamente, para debaixo do seu edredon, criando rízes e cultivando seus galhos.
As vezes poderão vir tristezas, solidão, saudade de coisas que nem sberá o que é. O importante é não se render a essa situação-planta. Deixar o dia se arrastar, mantendo os pés firmes na Terra e tirando a cabeça das nuvens. Procure não manter muitos contatos, as pessoas não são obrigadas a entender que se trata de um dia incomum. Nos dias-planta, acabamos por mergulhar dentro de nós mesmos, de nossos pensamentos e então passamos grnde parte do dia viajando na maionese. é necessário saber que, normalmente, o dia-planta vem atoa e precisamos tomar cuidado para não mergulharmos em uma crise existencial. (O que é uma grande babaquice)
Também não se pode esquecer que isso TEM que ser passageiro. E talvez, talveeeez haja uma razão - o inconsciente, os astros, a composição química do cérebro humano ou a influência da Lua nas marés - mas como ela é inacessível e/ou irremediável, é mais prático concluir-mos que não há razão nenhuma.
se nada adiantar caro leitos, sinto dizer que você se tornará uma pessoa-planta, se espalhando como parreiras, queimando os amigos feito cansanção e desorientando-se como um girassol em dia nublado.
Só para reforçar, não deixe que o dia-planta se torne uma fase-planta e que essa lhe transforme em uma pessoa-planta. Faça de tudo para que isso não aconteça. Mas se não der pé, pelo menos lembre-se de fazer fotossíntese! (disse Lili Prata)

Um comentário:

  1. Ai Lets! Tem como se viver mais de um dia-planta em uma mesma semana?
    O que vc comentou no meu blog tah mais que certo. Se eu naum tiver vontade eu naum acabo com o meu dia-planta. Eu sei que eu tenho essa vontade lah no fundo, mas agora minha cama olhou pra mim. Bjuu!

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