segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Não confie no esconde-esconde


De inicio eu sempre acredito nas pessoas. Sempre acho que todo mundo é bom e que todo mundo é legal, mas na verdade 'quase' ninguém é. Por fim acabo quebrando a cara.
Sou boa em dar segundas chances. E lá vai eu acreditar de novo, mas só que dessa vez é da boca pra fora. Já não acredito mais. Em quase nada. Analiso todas as propostas e só aceito se me acrescentarem alguma coisa. Todo mundo passa pela minha vida. Mas quase nenhum permanece. Ah se todos fossem como se apresentam... acho que o ser humano encara a vida como uma peça de teatro (a arte imita a vida que imita a arte), aliás, como várias peças. Com cada pessoa que a gente conhece acabamos sendo um personagem diferente. É quando a coisa se aprofunda que as cortinas se fecham e o tal do quem-é-quem aparece. Foi assim que percebi que se quisermos conduzir nossa orquestra precisamos dar as costas ao público.
Há também uma frase de Francis Bacon que explica mais um ponto de vista sobre confiança:
"Não há nada que faça um homem suspeitar tanto como o fato de saber pouco".
E é assim mesmo, quanto menos se sabe sobre alguém, mas coisas a esconder essa pessoa tem. É o tal do caroço no angu. Pra ser honesto com alguém é necessário que as cartas estejam todas na mesa, assim você sabe com quem REALMENTE está lidando. Mas cada um tem uma cabeça, né!? Há quem diga que apagar scraps do orkut, por exemplo, é questão de privacidade, apenas. Mas pra mim é meramente questão de esconde-esconde. O que você não pode ver, por mais que EXISTA, não é pra você saber.

E viva a honestidade, os caras de pau e a lealdade!!!!!!
Viva!!!!!!!

Um comentário:

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