quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Apostei comigo, e perdi.


Desde que eu me entendo por gente que faço pequenas apostas comigo mesma. É, isso virou uma mania incontrolável. Faço em pensamento e sempre tem um castigo se eu perder a aposta. Nesses casos eu tento de novo. Tento até me vencer. Assim o castigo não se aplica e eu tenho uma desculpa para fugir dele.
Vou tentar explicar melhor. Por exemplo, quando estou dentro do ônibus e vejo o semáforo adiante está verde, penso coisas mais ou menos assim: se o ônibus conseguir chegar com o sinal ainda verde, meu dia será ótimo. Se for amarelo, não será nada bom. E se for vermelho? Pronto, o ônibus vai capotar e eu ficarei presa em meio às ferragens. Às vezes minhas apostas passam dos limites, mas cá entre nós, manias que não são estranhas não têm graça.
Quando estou lendo um livro penso que se eu não conseguir ler da página 53 até a página 67 em tantos minutos, vou acordar com uma espinha na ponta do nariz amanhã. Não é sempre que eu ganho porque há dias que me proponho apostas medonhas e complicadas e acabo perdendo. Daí, para que o castigo não se aplique, faço uma nova aposta (um tipo de plano B para mudar o destino): tento ler tudo de novo - mesmo poque não entendí com a leitura pseudo-dinâmica da primeira vez - me concentro e BINGO! Tudo dá certo e eu posso crer que acordarei bem amanhã. E quando ganho também tem recompensa. Tem dias que ganho um sorvetão de três bolas com muita cobertura e muita castanha. E eu, vencedora de mim mesma, reservo-me no direito de lambuzar e abusar. Por fim eu sempre coloco como prêmio coisas que mais gosto
de fazer
e de comer
e de beber
só para não me sentir tão culpada. "Putz, eu mereço! Foi difícil mas eu me vencí."
Quando estou em dúvidas se compro aquela bolsa verde musgo ou aquela sandália de várias fivelas penso no meu tipo de cara-ou-coroa, uni-duni-tê, adedanha, sei lá. Jogo na mão do destino pensando que se a moça de vermelho chegar na direção do poste antes do rapaz de azul eu devo comprar a bolsa. Caso contrário, a sandália. Meu guarda-roupas é pura obra do acaso, eu confesso. É por essas e outras que tenho casacos e blusas barangas paradas e empoeiradas lá no fundo dele que nunca usei. A culpa de eu nunca ter usado meu casaco de lã não é do nosso país que não possui um clima favorável para esse tipo de vestuário. É culpa do homem que estava na minha frente na fila do Mc Donald's. Ele escolheu guaraná ao invés de coca. Se fosse o contrário eu teria comprado uma bota cano alto, linda! Às vezes acho que essas coisas vão me enlouquecer. Droga, preciso postar isso antes das 15:55 se não amanhã vai chover granizo e as telhas lá de casa sairão todas voando.

Nota¹: Letícia quer saber se alguém aí conhece algum pscicólogo barato. Ou centro espírita. Pode ser encosto, neh?!
Nota²: Tô sem internet e cheia de coisa pra postar."""@#%$¨&*""""

3 comentários:

  1. Lets, cê tá bem? rsrs
    Fica calma, eu também faço apostas desses tipo! Juuuroo! Mas faço assim ó...

    - Se a próxima pessoa que aparecer por aqui estiver de blusa verde, é porque ele me ama!

    Aí, se aparece alguém de azul, eu aposto de novo até dar certo!

    Dá a mão que quando a loucura é em conjunto parece que é mais normal!

    Beijo!

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  2. kkkkkkkkkkkk..........
    Aposta que se vc naum for a mais linda da Anagallis, vc vai me levar pra Voice de novo!!!

    rsrsrsrs...

    Bjuuu!

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  3. vei... o sopro do duende vem do roxo da orelha de um elefante...

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