terça-feira, 6 de agosto de 2013

Temos a mania insistente em bater na mesma tecla, na mesma porta, na mesma cara. Insistimos em coisas e em pessoas que sabemos que não renderão nada mais do que já renderam. Simplesmente por não ter nada a mais pra oferecer. Aquilo que a gente vê é realmente aquilo que é. E não vai deixar de ser só porque insistimos e desejamos o contrário. As vezes basta aceitarmos e tentarmos levar a vida com o que temos nas mãos.  Não criar expectativas. Principalmente se já naufragamos nesse barco uma, ou duas vezes. O fraco põe a culpa na onda, na maré, no próprio barco, em Deus. O sábio enxerga que basta apenas mudar a forma de navegar. Somos responsáveis pela expectativa que criamos dentro de nós em relação a todo o resto. E somos responsáveis se deixamos nossa felicidade nas mãos de outra pessoa.
Hoje eu cuido de mim. Sem precisar da opinião nem do afago de ninguém. Não significa que eu não queira mais buscar pessoas que tenham isso a oferecer... significa que eu cuido apenas de quem cuida de mim. Que eu poupo quem fez questão de me poupar, nem que seja uma vez, um dia, um momento.  Atendo quem me atende. E sofro apenas pelo que me dará retorno.
O fundo as vezes clareia tanto as coisas, mais, muito mais que a superfície. E levo comigo quem é disposto e confia em mim o suficiente pra se afogar. E se eu mudo hoje minha forma de navegar, mudo também a tripulação, escolhendo apenas aqueles que não têm medo de nadar.
Mas não precisam se preocupar... faz parte de mim ter bói
a e botes salva vidas pra todos, mas as vezes não passa da minha obrigação.

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